quarta-feira, 7 de abril de 2010

Chico Correa & Eletronic Band


Sempre me impressiono com a dinâmica dos eventos daqui de João Pessoa. As vezes uma banda que já está no cenário há algum tempo é convidada para abrir o show de uma atração nacional e não consegue expressar sua música tão bem quanto num show pequeno, pra 200 pessoas. Não sei se é o clima que muda ou o som, que pode não ter sido passado a tempo. Mas já vi várias vezes essa mesma repetição.
Costumo dizer que as festas undergrounds em João Pessoa bombam de verdade. Intoca, Piollin... esses lugares são os picos pra festas desse jeito. Festas que duram a madruga inteira e não deixam ninguém sair de lá insatisfeito.

Esse foi o caso dessa festa no Piollin. Lugar maravilhoso, que ao meu ver precisa ser mais usado pra a música. De difícil acesso, mas faz com que quem queira ir, chegue lá de alguma maneira ou de outra.

Tivemos que levar todo o aparato de som. Trabalho enorme, o qual muitos dos músicos já não estão mais afim de passar. Eu entendo o lado deles. Chega uma hora que ficar carregando caixa na cabeça por meio punhado de grana já não vale mais apena.

Eu fiquei incubido de tomar conta da bilheteria, segurança, bar e prestação de contas. Fomos muito bem assessorados pela equipe do Piollin. Marcelina, Buda Lira... estavam todos lá ajudando na produção, enquanto eu ficava fazendo o elo entre o palco e o bar, com águas brejas pra quem tava tocando, sem deixar de curtir um pouco.

O clima mais intimista possibilitou que o pessoal curtisse Seu Pereira e o Coletivo 401 e depois Chico Correa & Eletronic Band, que fez um show de quase duas horas, levando a galera a loucura.

As discotecagens também foram muito boas. Nesse dia eu vi o quanto uma discotecagem bem feita pode ajudar a manter o clima de uma festa.

Fizemos uma negociação com a Pousada Iguana que não saiu como esperado. Vivendo e aprendendo, pessoal.

No mais, a festa foi legal e sem contar o cansaço, ninguém saiu no prejuizo. Trabalhar com cultura é assim, as festas são cansativas e o retorno nem sempre sai como gostariamos, mas no final a gréa é ótima.

Agradeço a Esmeraldo pelo convite e espero que possamos agitar mais vezes o cenário Jazzistico e underground da cidadela.

seguem as fotos...

Gerson Abrantes

domingo, 4 de abril de 2010

Eu faria assim I

Software usado: Adobe Photoshop CS3.

como primeiro experimento da session "eu faria assim", que mostra um pouco do meu conceito sobre folders, flys e materiais de publicidade.

Fiz rapidinho esse, também como homenagem ao Luis, quem cheguei a acompanhar brevemente o fim de carreira em João Pessoa. Mais um dos nomes que vem e passam, contribuindo pro rock na cidade.

O Original:

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sexta-feira de Fogo

Sexta-Feira de Fogo

Brasis leva os rítmos de carnaval para o palco e mostra que para o brasileiro, a festa dura o ano todo.


Banda se apresentará no Bar dos Artistas (Teatro Santa Roza), dia 26 de março as 21 horas, com ingressos a cinco reais.


No Brasil, dizem que o ano só começa após o término do carnaval. Depois daí dá pra pensar direito nos projetos e pôr a vida em prática sem se preocupar com as ressacas ou descontinuidades que a festa proporciona, tamanha é a sua importância na existência do brasileiro.

Contudo, há sempre quem discorde da idéia de tempo do carnaval e dissemine que no "Brasil Pandeiro" é carnaval o ano inteiro. Já diziam os tropicalistas: "iluminai os terreiros que nós queremos sambar", defendendo essa data como
modus vivendi do bom brasileiro que anda com o manual do suíngue, da brasilidade e da malandragem de baixo do braço, sempre pronto para uma reviravolta do sistema, para a rebolada que salvará o seu dia-a-dia.

E é nesse clima atemporal, de dar e receber um tanto, levando a vida em festa e celebração, como já pregavam muitos dos melhores baianos, que a Brasis vem reclamar a continuidade do carnaval enquanto estado de espírito e levantar a música brasileira, reavivando nossa cultura, também em âmbito de nordeste, de Paraíba e João Pessoa, com outros bons representantes da arte tropical na cidade.

Sendo assim, na sexta-feira (26/03) - denominada Sexta-Feira de Fogo, para simbolizar a continuidade carnavalesca - sobem ao palco do Bar dos Artistas, anexo ao Theatro Santa Roza (recanto mais que especial e simbólico para a cultura pessoense) o cantor e compositor Bombinha, do bairro da Torre e a banda Brasis, fazendo seu primeiro show de 2010.


Bombinha:
(Foto: Divulgação Cantatorre)

Bombinha leva para todos os lugares o nome do bairro e o amor pela sua cidade. Compositor do bairro da Torre, tradicional bairro carnavalesco e de cultura popular em João Pessoa, João Gomes de Araújo - conhecido como Bombinha - tem 30 anos de carreira e é compositor de várias canções que já foram gravadas por artistas da terra, como Zanzar (Gláucia Lima), Rosa Amazônica (Jailton Paiva), Deixe o Cara e Germe Andante (Deo Nunes). "Sou do tempo em que enfeitávamos bandeirinhas e fechávamos as ruas para comemorar o nosso São João no bairro da Torre" diz o músico saudosista.
Bombinha representa muito bem a MPB pessoense, ao lado de nomes que preferem ficar na quietude boêmia de suas próprias artes e no saudosismo de seus bairros de origem, vivendo e sendo a cultura.
Entre outros êxitos de sua carreira, esteve entre os 24 artistas selecionados no Festival de Música Carnavalesca realizado pela FUNJOPE em 2006 e abriu o show de Jerry Adriane no extinto Projeto Seis e Meia, realizado pela Acordes Produções Artísticas. Brevemente terá duas de suas músicas registradas no cd infantil de seu companheiro Dadá Venceslau ("Ali Babá e os Sete Anões" e "Divertido Paladar"), que sairá pelo FMC (Fundo Municipal de Cultura).

Tanto talento e amor pela arte foram passados a diante com grande responsabilidade. Quem já viu Rafael Araújo atuando em cima dos palcos junto a Brasis, deve ficar se perguntando de onde vem tanta graça e talento. Agora ao assistir um show de seu pai, o público poderá responder um pouco dessa questão.
Também ficará a seu cargo a responsabilidade, mais do que merecida, de passar o estandarte da Brasis em seu ano de estréia, dando relevo a idéia de continuidade do movimento e simbolizando a passagem das gerações nos movimentos musicais de nossa cidade.

Bombinha cantará abrindo a noite da Sexta de Fogo ao melhor estilo voz e violão, às 21 horas, no Bar dos Artistas, anexo ao Theatro Santa Roza.


Brasis:
(Foto: Sandoval Fagundes)

Fundada em maio de 2009, como projeto dos músicos Rafael Araújo, Milena Medeiros e Eliza Garcia, a Brasis sempre foi caracterizada por levar adiante a música brasileira em sua forma mais representativa. Com releituras de canções tropicalistas o grupo começava a circular pelo cenário universitário, sendo convidados em setembro do mesmo ano a participar do tradicional “Festival Canta Torre”, Bairro tradicionalmente carnavalesco de João Pessoa, e do “Circuito Cultural das Praças” - programa da prefeitura.
Em seu primeiro show do ano, a banda está bastante animada com os planos e com o que reuniu ao longo de 2009.
No trem dos novos artistas que puxam a MPB de João Pessoa, a Brasis virou símbolo da cultura universitária na capital e ensaia um movimento que lembra o dos tropicalistas da década de sessenta.

Com essa primeira apresentação no ano, a banda lança um myspace e disponibiliza algumas músicas autorais de uma primeira DEMO gravada este ano para serem baixadas na internet. Entre as novidades, há uma sessão de fotos com o artista plástico Sandoval Fagundes e novas músicas autorais que viajam do frevo a outros ritmos brasileiros.
A noite será regada a muita arte e boas energias, contando ainda com discotecagem tropicalista e os malabares pirotécnicos de Marina Pessôa, figura com performance garantida nos shows do grupo.

O Brasil e sua cultura de hoje não passam mais nos jornais ou em grandes festivais de música na televisão. Preferimos ficar com os grandes nomes do passado e toda a beleza da luta por suas idéias ao dar chance para as vozes de hoje que surgem entoando os mesmos gritos de liberdade com nova força.

Para aqueles que perderam o senso de Brasilidade durante a trajetória de uma vida ou mesmo a esperança na música, na arte brasileira e latino-americana, chega o trem diretamente de João Pessoa, Paraíba, carregado de carnaval, de Brasil, música, arte e celebração. Chega a Brasis.

Gerson Abrantes (gerson.abrantes@gmail.com)

Serviço:

Sexta-Feira de Fogo
- Brasis
- Show de Abertura: Bombinha
Discotecagem
26/03 (sexta)
21hrs
Bar dos Artistas
Entrada: R$5,00



quinta-feira, 11 de março de 2010

Cabeça de Galo

Fotos: Suellen Brito
Edição: Gerson Abrantes



O projeto teve início em 2006, compondo ainda a extinta Backdoorman, banda que fazia versões de músicas do Led Zeppelin. Tocamos em bares da cidade e participamos de projetos como o Glória Vasconcelos, pelo SESC e Sextas Culturais na Praça, em Campina Grande.

Em 2008, após anos de remodelagem do trabalho, optamos pela reformulação completa da banda, apostando no som instrumental como válvula de escape para o improviso e para o clima jazzístico que se instalava no grupo. Com a mudança de nome, o Cabeça de Galo surgia a partir da liberdade sentiamos em tocar juntos.

O grupo é formado por mim, Gerson Abrantes, baterista e produtor cultural, Igor Gadelha, no baixo e na sonorização - trabalhando também com o pessoal do Burro Morto e Coletivo Mundo - e Diego Souza, na guitarra, músico em formação pela UFPB, fazendo também trabalhos com o grupo Alfenim de Teatro.

Em 2009, o grupo tomava mais forma, com a gravação de uma DEMO no Studio Sérgio Galo e com o lançamento do myspace. Participamos do curto projeto Quintas com Jazz, no centro cultural Espaço Mundo e em dezembro do mesmo ano, abrimos a segunda edição do Natal com Jazz, dividindo o palco com bandas como Burro Morto e Néctar do Groove.

Hoje estamos nos preparando para gravar nosso primeiro EP, previsto para o primeiro semestre de 2010, após rejeitar todos os trabalhos anteriormente feitos, visto que não traduziam ainda o que é o Cabeça de Galo.



Assim como as guitarras de Hendrix e os suspiros de Miles Davis, o Cabeça de Galo consegue preencher bem a música que toca mesmo com um set tão básico de instrumentos. A ordem é o improviso baseado no que se está sentindo, no que está por vir ou no que parece se seguir.

Respostas rápidas às emoções e sentimentos, numa cúpula musical que se instala durante as apresentações, variando temas e nuances e lembrando o que é o Jazz livre e de improviso.

A tudo isso, soma-se as influências da musica brasileira, nordestina, africana, indiana e o que se segue é uma mistura forte, pesada e imprevisível, assim como o típico prato paraibano que cura a ressaca e dá forças.

quarta-feira, 3 de março de 2010

II Natal com Jazz: Edição 2009



Fazer esse evento me proporcionou um contato de verdade com a produção cultural. Foram inacreditáveis todas as experiências da noite.

Primeiro por que era uma coisa que queria fazer a muito tempo. Pude ter contato e me aproximar mais de músicos da cidade que já faziam Jazz desde que eu ainda cantava em banda cover do Led Zep. Reunir bandas como nèctar do groove e burro morto numa só noite, e ainda por cima se tratando de uma noite totalmente atípica (até então para os padrões de João Pessoa), como o Natal. Foi Lindo!

Conheci Manu na ida pro Garanhuns Jazz Festival de 2009 e lá, praticamente confirmei meus planos de ser produtor cultural e ainda por cima trabalhar por algo pelo que a cultura de minha cidade precisa. João Pessoa precisava de Jazz.

Ela fez a edição de 2008, no espaço Maresia (lindo local a beira mar de uma das praias que mais adoro, o Cabo Branco), com o Burro Morto e o Aerotrio. Simplesmente, bombou!!
Depois da ceia não tem erro, o clima de confraternização que começa com a familia - ou dá pausa, por vezes - merece continuar com os amigos - por vezes a verdadeira família.

Não pretendia fazer a edição de 2009, atribulada com outras coisas. Decidimos fazer e foi aí onde eu vi no que me meti.

O local era a Intoca. Casa de shows que já recebera rocks homéricos de madrugada inteira e casa cheia. Com uma linda vista do rio Sanhauá ao amanhecer, abrigando um clima de proximidade e calor humano, favorecendo os festejos e celebrações.
Conseguimos fazer lá depois de tentar fazer em outro local da cidade, pois acho que uma das caracteristicas do jazz em João Pessoa é integrar toda a cidade, ao invés de segmentar partes dela. Com isso, sabíamos que o público seria outro, ainda que não mudasse muito o perfil, mas em se falando de predominância.
Não que isso fosse algum problema. Era justamente o público que nós queríamos. As pessoas que realmente sabem aproveitar uma festa, fazendo muita história nela pra contar depois.
Será que o pessoal vai sair de suas casa depois da ceia chata com a família e se deslocar pro centro numa noite em que DE FATO não há ônibus na cidade?

Eram quase meia noite e já havia uma concentração de pessoas nas escadarias e no largo de São Frei Pedro Gonçalves que anunciava: hoje vai ser festa das boas!
O pessoal foi chegando, entrando, se acomodando. A casa estava decorada de modo diferente, tinha algo especial na velha boate Intoca.

As 01:20h da manhã o Cabeça de Galo começou a tocar. Com um público tímido, a banda se apresentou decentemente, mesmo com falhas (humanas) na iluminação do palco, que permaneceu escuro (apenas as luzes de fundo acesas) durante toda a apresentação.
Depois soube o porquê da falta de público na apresentação da primeira atração. A malabarista contradada acabava de derramar querosene na lataria de um Ford Ka, em frente a casa de show.
Por um minuto pensei que as pessoas realmente tiveram mais entretenimento com aquilo do que com o show de uma banda iniciante. Porém, brincadeiras a parte, foi uma situação bem desagradável (o fogo no carro).






As 02:00h o Néctar do Groove subia ao palco para se preparar.



Uma banda que eu realmente admiro e acho que carrega demasiadamente bem a bandeira do Jazz aqui na capital. Vê-los tocando em uma festa que eu produzi me deixou orgulhoso e muito feliz. Realizado.
Quando o pessoal achou que a apresentação dos caras já estava mais do que no ápice, eis que sobe ao palco o verdadeiro show do néctar.
A tarde quando vi que Larissa (Chico Correa & Eletronic Band) passou o som com a banda, percebi que a noite não seria especial apenas pra mim e não seria apenas para o público. A noite era motivo de celebração também pro Néctar do Groove, que subia ao palco com uma convidada mais que especial.
Ela cantou e improvisou belíssimas vocalizações, assim como já o tinha feito em algumas músicas do único EP que a banda gravou. Foi divino!

Em todas as apresentações e durante todo o evento, as pessoas eram bombardeadas por insights de criatividade. Entre as bandas, Spencer fazia a projeção de alguns videos e imagens que, no mínimo, faziam você parar e pensar um pouco.



Algumas vezes no meio das apresentações, Marina - nossa outra artista malabarista - mostrava o que era, de fato, brincar com o fogo.



Adoro festas que ofereçam outros entretenimentos as pessoas. Confinar mais de trezentas pessoas num espaço só, entre quatro paredes, sem oferecer algo mais lúdico ou ao menos cigarros, era demais. A intoca fica melhor de casa de show do que de hospício. Não tive tempo de conferir os cigarros, mas pelo menos os outros atrativos rolaram.

Não tivemos tempo de pré-produção para captação, então o show tinha que ser feito 'natora'. Cara, coragem e a confiança de que João Pessoa consome boa cultura mesmo em datas pitorescas para eventos, foram necessários em demasia para levarmos essa loucura a diante.

O clima permanecia tranquilo e ao mesmo tempo agitado. Todos perguntavam quem era a próxima atração, mas em silêncio, já sabiam a resposta. Pra fechar uma noite perfeita, Burro Morto.



O céu já não estava de todo negro quando os primeiros acordes do burro foram lançados ao espaço sonoro da Intoca. Era a "quintura" perfeita pra quem já estava fervendo.
Acho que a noite, a festa, as lindas pessoas ali, estavam tão finas quanto a música que foi apresentada por esse grupo fenomenal. O desfecho perfeito, a instiga certa.



Um erro de interpretação do release por parte da mídia afirmava que o Burro Morto iria disponibilizar o novo álbum "Baptista Virou Máquina" na noite do show. Quando essas coisas acontecem você percebe a lombra da comunicação e da capacidade de se trabalhar entre humanos.
Mesmo assim eles fizeram uma apresentação impecável.
Uma coisa que acho que aprendi vendo tantas apresentações desses meninos, é que muito depende do clima na hora em que se vai fazer o show. A interação do grupo, as energias do ambiente, tudo isso faz com que as execuções saiam mais ou menos trabalhadas em cima do palco.
Tudo estava ótimo, salvo os problemas corriqueiros com o técnico de som e o difícil acesso ao palco para suprir as necessidades de camarim da banda enquanto tocavam, o show do Burro Morto no Natal com Jazz foi massa!

A execução foi ótima, o nível de qualidade a que conseguimos (todos os que fizeram parte deste processo) deixar o som supriu a demanda da noite.
Todos dançavam e brincavam, celebrando um natal diferente.

Já era manhã na Intoca e em todo o lindo centro histórico de João Pessoa os pássaros anunciavam o feriado de Natal.
Todos ficavam estagnados com a visão que se tinha dos movimentos sincronizados das garças que corriam sobre o espelho d'água do Sanhauá.
Um "café para as massas" era servido no balcão do bar, com bastante frutas e amendoins. Coisas que as pessoas iriam adorar comer uma hora daquelas.
Os eventos na Intoca sempre tiveram esse diferencial marcante. Queria fazer algo que fosse assim. Nem anunciamos o café em panfleto algum. Acho que a surpresa deixou o começo do belo dia ainda melhor.



Após ter de resolver o último e mais importante de todos os estresses de um produtor cultural, que era a contabilidade que se é obrigado a fazer após uma perfeita noite exaustiva, meu corpo transmitia sinais que minha mente me enviava.
Tive uma crise alérgica - até hoje suspeita como psicossomática, mas em parte por causa das experiências omissas desse texto na noite- que me deixou altamente sequelado no dia seguinte. Tratar com as pessoas nesse final não foi algo muito legal de se fazer.

Na saída da Intoca, uma parada para acompanhar o que seria a última tragédia da festa, a chave de ouro (de tolo). Uma garota bêbada deve ter tropeçado em algum lugar e caído. Acabara em cima de uma mesa com vários pontos de sangue sob sua face e seu corpo. Boca inchada, orelha. Até certo ponto, acho que ela deve ter aproveitado bastante a festa.

Se não fossemos embora dali naquele momento, provavelmente eu iria ser a proxima tragédia do Natal com Jazz.

Pra mim o evento foi espetacular, maravilhoso.
Pra muitos houveram falhas. De produção, de execução, de planejamento. Aprendamos com isso, para que tudo só venha a melhorar.

João Pessoa estava precisando desopilar. E precisa disso sempre.
Tem muita gente na cidade que sabe apreciar uma boa festa, com tudo o que ela tem direito. Pena não haver mais pessoas que saibam como providenciar essa festa.




Fotos: Rafael Faria

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Currículo


Atualizado em Fevereiro de 2010.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

SEBRAE - Cultura



Software usado: Pixlr (http://www.pixlr.com/) - Editor de Imagens online


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Portfolio


Sou produtor cultural, acredito na coletividade dos independentes, na antecipação, no cuidado com detalhes, no conceito com o estético, na busca de oportunidades auto-sustentáveis.

Por demandas do ofício e por gostar da plena arte de criar, faço peças de design, produzo coisas que acredito e que ache que outras pessoas mereçam conhecer e sentir e acredito na cultura como ferramenta de mudanças sociais.

Cultura... e o que é isso?

Só sei que pode mudar o mundo.

Gerson Abrantes