quinta-feira, 11 de março de 2010

Cabeça de Galo

Fotos: Suellen Brito
Edição: Gerson Abrantes



O projeto teve início em 2006, compondo ainda a extinta Backdoorman, banda que fazia versões de músicas do Led Zeppelin. Tocamos em bares da cidade e participamos de projetos como o Glória Vasconcelos, pelo SESC e Sextas Culturais na Praça, em Campina Grande.

Em 2008, após anos de remodelagem do trabalho, optamos pela reformulação completa da banda, apostando no som instrumental como válvula de escape para o improviso e para o clima jazzístico que se instalava no grupo. Com a mudança de nome, o Cabeça de Galo surgia a partir da liberdade sentiamos em tocar juntos.

O grupo é formado por mim, Gerson Abrantes, baterista e produtor cultural, Igor Gadelha, no baixo e na sonorização - trabalhando também com o pessoal do Burro Morto e Coletivo Mundo - e Diego Souza, na guitarra, músico em formação pela UFPB, fazendo também trabalhos com o grupo Alfenim de Teatro.

Em 2009, o grupo tomava mais forma, com a gravação de uma DEMO no Studio Sérgio Galo e com o lançamento do myspace. Participamos do curto projeto Quintas com Jazz, no centro cultural Espaço Mundo e em dezembro do mesmo ano, abrimos a segunda edição do Natal com Jazz, dividindo o palco com bandas como Burro Morto e Néctar do Groove.

Hoje estamos nos preparando para gravar nosso primeiro EP, previsto para o primeiro semestre de 2010, após rejeitar todos os trabalhos anteriormente feitos, visto que não traduziam ainda o que é o Cabeça de Galo.



Assim como as guitarras de Hendrix e os suspiros de Miles Davis, o Cabeça de Galo consegue preencher bem a música que toca mesmo com um set tão básico de instrumentos. A ordem é o improviso baseado no que se está sentindo, no que está por vir ou no que parece se seguir.

Respostas rápidas às emoções e sentimentos, numa cúpula musical que se instala durante as apresentações, variando temas e nuances e lembrando o que é o Jazz livre e de improviso.

A tudo isso, soma-se as influências da musica brasileira, nordestina, africana, indiana e o que se segue é uma mistura forte, pesada e imprevisível, assim como o típico prato paraibano que cura a ressaca e dá forças.

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